Um homem, atraente, de meia-idade, entrou em um bar e sentou-se. Antes de fazer o pedido, notou que um grupo de homens mais jovem, que estavam em uma mesa perto da sua, ria dele.
Lembrou-se da pequena fita rosa que levava na lapela de seu blazer e viu que se tratava de gozação. Olhou a um deles diretamente nos olhos, levou o dedo até a lapela e apontou:
— Isto?
O outro respondeu-lhe:
— Desculpe-me amigo. Mas estávamos comentando como está bonito com esta fitinha rosa no blazer azul.
O senhor que usava a fita convidou-o a sentar-se com ele em sua mesa e disse-lhe:
— Uso esta fita para chamar atenção sobre o câncer de mama. Uso-a em homenagem à minha mãe.
—Sinto muito, ela morreu de câncer de mama?
— Não. Ela está sadia e muito bem, mas foram seus seios que me alimentaram quando eu era bebê. Também uso em honra à minha esposa. Foram seus seios que alimentaram nossa filha de 23 anos.
— Já sei! Suponho que também usa esta fita em honra à sua filha.
Não. É muito tarde para isto. Minha filha morreu de câncer de mama há um mês. Ela pensou que era muito jovem para ter câncer. Assim, quando acidentalmente notou uma pequena protuberância em seu seio ela ignorou. Pensou que, como não a incomodava e nem doía, não havia com o que se preocupar.
Portanto, em memória de minha filha, uso esta fitinha com muito orgulho. Isto me dá oportunidade de falar com outras pessoas para que incentivem as mulheres a praticar regularmente o auto exame das mamas e a fazer mamografia uma vez por ano.
O homem buscou no bolso e entregou ao outro uma pequena fita cor-de-rosa. — Tome. Ele pegou, olhou-a e disse: — Poder-me-ia ajudar a colocá-la?