A quinta onda de calor de 2025 deve chegar entre quinta-feira (27) e  sexta-feira (28) e se estender ao menos até o dia 4 de março, de acordo com Instituto Nacional de Metereologia (Inmet). Os estados do Sul, Centro-Oeste e Sudeste devem ser os mais afetados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

 

Esse período corresponde justamente aos dias de Carnaval, para quando estão previstas temperaturas acima do 30º em quase todas as capitais.

 

O Sul do país é a região que mais tem sofrido com as sucessivas ondas de altas tempraturas. Em menos de dois meses, a região já foi atingida  três ondas de calor– de 15 a 19 de janeiro, de 2 a 12 de fevereiro e de 22 a 27 de fevereiro

 

O início de março indica como será o tempo neste mês em boa parte do país: quente e com recordes de temperatura podendo ocorrer em algumas regiões, como o centro-leste do país e também na região amazônica.

 

Considerado de naixa intensidade em 2025, o La Niña, que facilita a formação de nebulosiodade com a entrada de massas de ar frio, deve começar a deixar de atuar. Uma nova massa de ar quente que ganha força entre o norte da Argentina e o Uruguai deve também influenciar as altas temperaturas no Centro-Sul, especialmente na primeira quinzena do mês.

 

O Sul do país é a região que mais tem sofrido com as sucessivas ondas de altas tempraturas. Em menos de dois meses, a região já foi atingida  três ondas de calor– de 15 a 19 de janeiro, de 2 a 12 de fevereiro e de 22 a 27 de fevereiro.

 

 

Temperaturas seguem muito altas até por volta do dia 10 de março, principalmente no Rio Grande do Sul, meio-oeste de Santa Catarina, norte e oeste do Paraná. O calor intenso favorece fortes pancadas de chuva localizadas, e risco de tempestades com granizo.

 

Ao longo da segunda quinzena a frequência de massas de ar frio tende a aumentar, trazendo um certo equilíbrio nos desvios do mês. Volumes de chuva um pouco acima do normal na maioria das regiões, mas espacialmente mal distribuídas e provocadas pelo calor.

 

 

Calor continua intenso na região até pelo menos o dia 8 de março, com áreas do centro-norte de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro podendo registrar temperaturas bem acima da média até o início da segunda quinzena.

 

As chuvas serão mal distribuídas por toda a região. A partir do dia 10, os volumes aumentam em São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro. Novos episódios de chuvas fortes podem acontecer até o final de março, mas a tendência é de redução gradual na frequência ao longo da segunda quinzena.

 

Tendência de períodos de temperaturas mais amenas nos últimos dez dias de março.

 

 

Mês deve ser quente e abafado em todas as áreas, com calor e umidade elevada que ainda favorecem fortes pancadas de chuva, localizadas, mas que podem ser bastante intensas e volumosas. Temperaturas acima da média principalmente no centro-leste de Goiás, Distrito Federal e centro-norte do Mato Grosso.

 

Para a segunda quinzena, tendência de redução gradual da chuva no Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e sul de Goiás.

 

 

Muita chuva no norte da região, desde o centro-norte do Maranhão e do Piauí até o Ceará, Rio Grande do Norte e interior de Pernambuco. Na faixa leste, tempo segue quente e abafado, com picos de calor intenso; chuva aumenta gradualmente de Salvador até Recife.

 

Chuvas mais irregulares e abaixo da média no sul do Maranhão, sul do Piauí e todo o interior da Bahia. Nessas áreas, o calor é mais intenso e prolongado.

 

Início do “inverno amazônico”, com volumes de chuva que seguem aumentando em todo o centro-norte da região. Quase todas as áreas tendem a ter acumulados acima dos normais. Na costa norte, entre o Amapá e Pará, ZCIT muito ativa provocando chuvas frequentes e volumosas. Temperaturas serão altas e um pouco acima da média.

 

 

Fonte: ICL Notícias