Sindicato dos Trabalhadores da Saúde está à disposição de outros candidatos que tenham interesse em conhecer a entidade e suas ideias para melhorar a saúde da cidade
A cada eleição o Sindicato da SaúdeJaú tem sido rota de passagem de candidatos a prefeito de Jaú. Nesta terça-feira (10/09) a visita para ouvir demandas da saúde foi do candidato Paulo Soares (Podemos), que esteve acompanhado do candidato a vide, Cabo Bueno, e da candidata a vereadora Enfermeira Rose.
A presidente Edna Alves recepcionou o politico, mostrou os serviços sociais disponíveis à categoria e deu sugestões para a melhoria do atendimento público da saúde para toda a população. Vale lembrar que o Sindicato está aberto aos demais candidatos.
O Sindicato da SaúdeJaú tem atuação destacada na sociedade e é reconhecido pela luta em defesa da categoria. Os políticos enxergam a entidade como um canal de interligação entre quem trabalha na área e a população que precisa dos serviços de saúde. Paulo Soares ouviu no Sindicato da Saúde dicas para que a cidade de Jaú tenha um Centro de Saúde do Trabalhador e um Centro de Saúde do Idoso.
Casa específica para cuidar da mulher - Edna Alves também sugeriu ao candidato que amplie os serviços da Casa da Mulher (ex-Casa Rosa), abrindo no local atendimento médico e oferecendo exames para resolver todos os problemas da mulher, além da parte de orientação social e acolhimento aos casos de violência doméstica.
Atendimento médico ao trabalhador - Sobre a criação de um Centro de Saúde do Trabalhador, Edna disse a Paulo Soares que a cidade precisa de um local para que possa atender ao trabalhador em diferentes horários, tendo em vista que na área da saúde e outras é preciso ter atendimento noturno e aos finais de semana. “O trabalhador não tem tempo de cuidar da saúde, por isso preciso de um lugar específico e que entenda e dê solução às doenças ocupacionais das quais muitos são vítimas.”
Especialidades médicas e remédios – O candidato Paulo Soares ouviu de Edna e da Enfermeira Rose recomendações para realizar concursos públicos para contratar gente que atenda nas unidades médicas – hoje, a cidade não consegue repor o trabalhador dos postinhos que se aposenta, são afastados por doenças ou pedem exoneração em busca de uma profissão mais valorizada. “Não temos pessoas suficientes para atender à população”.
Da mesma forma, também foi mais atenção à oferta de medicamentos na rede municipal, para que o cidadão não tenha de recorrer à justiça ou pagar do bolso para ter acesso a medicamentos que deveriam ser disponibilizados pela Prefeitura. Mais cirurgias eletivas, para reduzir a fila de espera, e mais exames realizados na própria cidade, evitando deslocamento entre cidades para simples exame de vista ou ultrassom.
Hospital psiquiátrico – Outra conversa entre candidato a prefeito e à vereança e que a sindicalista abordou é a necessidade de o Município se envolver para resolver o atendimento de pacientes da saúde mental ou dependentes químicos. A sugestão é alocar recursos para que o Hospital Thereza Perlatti tenha um pronto-atendimento para esses pacientes, tirando-os do Pronto Socorro da Santa Casa de Jahu.
Terapias alternativas – Da mesma forma que o Sindicato da SaúdeJaú disponibiliza à categoria terapias alternativas na Sindclínica de Saúde e Beleza, o Município poderia dispor na rede pública. “Auriculoterapia, ozonioterapia, acupuntura e outras terapias mostram que são eficientes. Nossos sócios sabem disso e viram sua saúde e autoestima melhorarem depois que passamos a oferecer em nossa clínica. Fica a dica para o próximo prefeito”, disse Edna Alves.
Creche noturna - Outra sugestão que o candidato Paulo Soares recebeu na sua visita ao Sindicato da SaúdeJaú é que adote horários noturnos e ampliados nas creches municipais. Muitos trabalhadores não conseguem ajustar suas rotinas aos horários limitados que hoje ocorrem nas creches. Alguns, recorrem a familiares para ajudar a buscar e levar os filhos ou até mesmo deixam de trabalhar.”
Paulo Soares disse que o horário ampliado será adotado, mas que o noturno depende de estudos. Também foi solicitado a ele que as creches não fechem as portas nos “feriadões” do serviço público, os pontos facultativos pré e pós feriado. “Como o trabalhador vai poder cuidar do filho quando a creche fecha num dia de semana?”, pergunta Edna Alves, que testemunha de perto problemas como esse na categoria.