Reforçando o seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e de ambientes de trabalho saudáveis, a diretoria do Sinsaúde participou da Oficina Violência e Assédios Moral e Sexual no Ambiente de Trabalho, promovida pela Rede UNISaúde, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de agosto. O evento reuniu sindicatos de todo o Brasil.
Pelo Sinsaúde, participaram a vice-presidente do Sinsaúde e secretária de Juventude da UGT Nacional, Juliane Karine Machado, o diretor jurídico do Sindicato, Paulo Gonçalves, e os diretores José Augusto de Sousa, Alexssandra da Silva Pires e André Luís Lopes Costa. Representando o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú e Região (Sindicato da Saúde) participaram a presidente Edna Alves e a diretora Sofia Claudete Rodrigues Borges.
“O Sinsaúde segue uma política institucional baseada no respeito, cordialidade e defesa dos direitos dos trabalhadores. Essa oficina foi uma excelente oportunidade para reforçar esse compromisso e trocar experiências com outras entidades”, disse Juliane.
Sindicatos de diferentes estados participaram da oficina e falaram como estão atuando para combater as violências e assédios sofridos pelos trabalhadores.
O panorama das ações jurídicas movidas pelo Sinsaúde no combate à violência e assédios, foi apresentado pelo diretor jurídico do Sinsaúde, Paulo Gonçalves. “A luta contra o assédio moral é uma das nossas bandeiras. Motivamos os trabalhadores a denunciarem e explicamos como isso é possível, como guardar todo tipo de provas”, disse.
O papel da diretoria também é de orientar os trabalhadores sobre o que são assédios moral e sexual, além de promover a visibilidade social sobre o tema, como explica o diretor do Sinsaúde, José Augusto de Sousa. “Nem sempre é fácil reconhecer que se está passando por isso, e denunciar fica ainda mais complicado. Precisamos falar mais sobre assédios e violências nos ambientes de trabalho, inclusive, contra os trabalhadores e trabalhadoras LGBTQIA+”, disse.
Para apoiar o trabalho da diretoria, o Sinsaúde publica com frequência materiais informativos sobre o tema, como matérias e folders, que foram apresentados e distribuídos para os participantes do encontro, como conta a diretora sindical, Alexssandra da Silva Pires.
“Apresentamos o nosso folder sobre Assédio Moral e Sexual para as lideranças sindicais presentes na oficina que gostaram bastante. Esses materiais são cuidadosamente elaborados para abordar temas relevantes e que deixam todos bem informados”, afirma.
Assédios relatados
No primeiro dia da oficina, os profissionais da Rede UNISaúde apresentaram slides sobre como prevenir os assédios e violências nos ambientes de trabalho, abriram a fala para os dirigentes sindicais relatarem sobre suas experiências, soluções e ações jurídicas. No segundo dia, a Rede prestou solidariedade e debateu sobre o embate entre a rede hospitalar HAPVIDA e os trabalhadores de Fortaleza (CE), como explica a vice-presidente do Sinsaúde, Juliane Karine.
“A rede em Fortaleza escolheu não negociar melhores condições de trabalho e não conversar sobre a sobrecarga de trabalho, assédios e uso da tecnologia para gerenciar o trabalho da saúde. Ao contrário do que aconteceu em nossa base territorial, onde conseguimos fechar acordos de trabalho. Portanto, prestamos solidariedade aos trabalhadores de Fortaleza e o mundo sindical está de olho para que isso não se estenda a outros locais”, contou.
Ainda segundo Juliana, a Rede UNISaúde convocou a empresa a conversar com seus representantes e de todos os 170 sindicatos filiados à Uni Américas.
Capacitação contínua
Os diretores do Sinsaúde estão sempre se atualizando sobre temas que são do interesse dos trabalhadores da saúde, assim como participam de cursos e eventos que visam traçar estratégias de defesa de direitos e que ampliam as perspectivas sociopolíticas e econômicas.
Reforçando o compromisso com a política institucional de capacitação contínua, a diretoria também participou, recentemente, nos dias 28 e 29 de agosto, do Curso de Formação Continuada, que faz parte do Projeto de Formação Político-Sindical, promovido pela UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Fonte: Sinsaúde Campinas e Região