Nesta quarta-feira, 22 de maio, Brasília foi palco de uma manifestação organizada pelas centrais sindicais UGT, CTB, CSB, Nova Central, Força Sindical, CUT, Intersindical e Pública. A Marcha dos Trabalhadores reuniu milhares de pessoas de todas as regiões do país, tendo como principal objetivo mobilizar a classe trabalhadora para pressionar o Congresso Nacional em defesa da democracia e dos direitos sociais.
Durante a marcha, os manifestantes clamaram por emprego digno, renda justa e condições adequadas de trabalho, além de se posicionarem contra os constantes ataques aos direitos da classe trabalhadora.
Entre as principais pautas, destacaram-se a revogação do Novo Ensino Médio, da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência. A UGT enfatizou a importância de unir forças contra essas medidas que, segundo a entidade, prejudicam significativamente os trabalhadores e enfraquecem a rede de proteção social no país.
A manifestação foi marcada por discursos inflamados e emocionados de representantes sindicais e de movimentos sociais, que reforçaram a necessidade de uma ação coletiva e organizada para enfrentar os desafios impostos pelas políticas atuais.
A UGT reiterou que a busca por justiça social e pela preservação dos direitos conquistados ao longo dos anos é uma luta contínua e essencial. A Marcha dos Trabalhadores em Brasília demonstrou, mais uma vez, a força e a determinação da classe trabalhadora em defender seus direitos e garantir um futuro mais justo e igualitário para todos.
Segundo Canindé Pegado, secretário-geral da UGT nacional, que participou da manifestação, a entidade tem se empenhado em defender os direitos dos trabalhadores e promover condições de trabalho mais justas e dignas.
O secretário enfatizou a importância de um diálogo constante entre empregadores, trabalhadores e o governo para alcançar um equilíbrio que beneficie todos os setores da sociedade.
O secretário-geral também destaca os desafios enfrentados atualmente, como a precarização do trabalho, o desemprego e a necessidade de adaptação às novas tecnologias e modalidades de trabalho, como o home office.
Fonte: UGT