Nesta semana, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a Medida Provisória (MP) 1172/23 que reajusta o salário mínimo e também retoma a política de valorização com aumentos reais vinculados ao Produto Interno Bruto (PIB).
Esta é uma do movimento sindical brasileiro que desde o início do governo do presidente Lula pressionou para que o salário mínimo voltasse a ter aumentos reais, algo que não ocorreu no último governo.
Em nota as Centrais Sindicais disseram:
“A retomada da política permanente de aumento real ao salário mínimo, um compromisso de campanha do Presidente Lula, representa uma vitória do movimento sindical brasileiro, beneficiando mais de 31,3 milhões de cidadãos e cidadãs do Brasil, segundo análise do DIEESE.”
Confira a nota na íntegra
Movimento sindical conquista política
de valorização do salário mínimo e correção do IR
As Centrais Sindicais celebram a aprovação da Medida Provisória (MP 1172/23), que instituiu o reajuste do salário mínimo para R$1320 e incorporou a política constante de valorização e recuperação do salário mínimo, além de expandir a isenção do imposto de renda para até R$2640, após mais de 7 anos de defasagem contínua.
A retomada da política permanente de aumento real ao salário mínimo, um compromisso de campanha do Presidente Lula, representa uma vitória do movimento sindical brasileiro, beneficiando mais de 31,3 milhões de cidadãos e cidadãs do Brasil, segundo análise do DIEESE.
As Centrais Sindicais parabenizam os deputados e senadores pela aprovação da MP, que inaugura um novo ciclo para a classe trabalhadora do país.
Somos conscientes de que há muito a ser feito neste processo de reconstrução nacional, que conta com o empenho do movimento sindical. Estamos diante de tarefas cruciais para os trabalhadores brasileiros no próximo período, incluindo a construção de um sistema de relações trabalhistas mais moderno, sólido e que valorize a negociação coletiva, bem como assegurar a inclusão dos milhões de trabalhadoras e trabalhadores que permanecem à margem dos direitos trabalhistas e da devida proteção social.
São Paulo, 25 de agosto de 2023
Sérgio Nobre – Presidente da CUT - Central Única dos Trabalhadores Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo – Presidente da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Moacyr Auersvald – Presidente da NCST - Nova Central Sindical de Trabalhadores
Antônio Neto – Presidente da CSB - Central dos Sindicatos Brasileiros
Fonte: Redação Mundo Sindical - Manoel Paulo - 25/08/2023