O 5º Congresso Nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores) encerrado nesta terça-feira, dia 9 de maio, em São Paulo, elegeu a nova diretoria da entidade. O atual presidente, Ricardoi Patah, foi reconduzido ao cargo.
A Federação Paulista da Saúde,que representa 700 mil trabalhadores no Estado, elegeu três diretores para a entidade. Como Secretário Nacional de Políticas de Saúde foi eleito o presidente da Federação, Édison Laércio de Oliveira. Na Secretaria adjunta da diversidade, Sofia Rodrigues do Nascimento que preside o Sinsaúde e Região e na Secretaria Nacional da Juventude, Juliana Karine Machado que também é vice-presidente da base sindical de Campinas.
“Nossa Federação da Saúde se fortaleceu muito, pois mantivemos as posições que já tínhamos na diretoria e ganhamos mais uma da mais alta importância. Ter uma jovem no comando de uma central como a UGT é abrir caminho para o futuro. Esse é o nosso papel “, destacou Édison Oliveira.
A reeleição de Ricardo Patah foi comemorada por todos. “Temos na UGT lideranças da mais alta importância como Patah e Canindé Pegado (secretário geral) que garantem ao movimento sindical uma condução política equilibrada e coesa”, frisou Sofia Rodrigues do Nascimento.
O aprendizado que pode ser absorvido de lideranças experientes é um dos pontos fortes para Juliana Karine Machado. Ela já tem um histórico de grande atuação no movimento sindical e demonstra muita disposição para a responsabilidade que assume a partir de agora. “Estou animada e vou me dedicar muito aos projetos que visam conscientizar os jovens para a importância de se organizarem no mundo do trabalho “.
Democracia, Paz e Emprego
O Congresso Nacional abordou o tema Democracia, paz e emprego. Estiveram presentes no primeiro dia dois ministros da República - Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego; e Marcio França, de Portos e Aeroportos do Brasil.
Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, durante a abertura dos trabalhos ressaltou as dificuldades que o movimento sindical enfrentou nos últimos sete anos, principalmente com mudanças profundas no mundo do trabalho e que, com a fundamental contribuição das mulheres e, em especial, da população do norte e do nordeste brasileiro, o fascismo foi derrotado. “Estamos com um governo que nos trouxe a esperança da inclusão social, do fim da discriminação racial, da igualdade de oportunidade”.
O ministro Marcio França, citou seus netos e a sociedade que ele espera deixar para eles e que seja mais harmônica entre todos e todas, enfatizou que o Brasil está voltando justamente porque agora este governo respeita as pessoas que divergem, o que nos últimos anos ganhou uma conotação de ódio, repulsa e até mesmo extermínio.