Nos dias 21 e 22 de janeiro ocorreu o Encontro de Paris, com a participação de diversos sindicatos europeus alternativos, dentre eles, entidades que compõem a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas.
Os debates abordaram conjunturas política, econômica, social e do clima, nos diferentes países representados no evento.
Como de costume, ficou constatado que há muitos pontos em comum quando se fala em ataques de governos a serviço do capitalismo contra a classe trabalhadora.
Ao mesmo tempo, a troca de experiências e reflexões apontou para uma forte resistência das entidades presentes diante do aumento das políticas de austeridade, com intensa organização social e greves localizadas e gerais.
Como encaminhamento, o Encontro definiu que as organizações envolvidas apoiarão diversas lutas programadas, como o 8 de Março, por exemplo, e outras em curso, com destaque para as mobilizações no Reino Unido, contra as políticas austeras e o alto custo de vida, na França, na luta contra a Reforma da Previdência, a luta do povo Saharaui e outras, que você pode conferir em nota publicada pela Rede.
A iniciativa reafirmou ainda compromissos anteriores, como a prática de levar delegações, sempre que possível, nos países mobilizados, e de manter forte presença nas manifestações de nível nacional.
O Encontro Europeu ainda promoveu uma mesa dedicada à luta na Ucrânia, com a participação de sindicalistas ucranianos por videoconferência e também de um ativista ucraniano que vive em Paris.
O debate é um desdobramento de ações anteriores realizadas em reunião feita em Roma, em setembro de 2022, quando a central sindical francesa Solidaires organizou um intercâmbio com o Sindicato Independente de Mineiros de Kryvyi Rih, na Ucrânia, para que as organizações sindicais presentes pudessem compreender melhor como tem se dado a resistência operário no país em contexto de invasão e guerra.
Fonte: CSP-Conlutas - 23/01/2023