Nas duas últimas semanas informações sobre o projeto do ministro Guedes que atenta contra os pobres e a classe média.

 

A primeira é a desindexação da inflação do ano passado do reajuste do salário mínimo e aposentados assim perdendo o seu valor a cada ano que passa.

 

E agora tem mais uma novidade. A equipe do Ministério da Economia defendeu por escrito o fim dos descontos com despesas médicas e de educação no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Segundo a pasta, é uma economia de R$ 30 bilhões para o caixa do governo.

 

Em nota ao enviado ao jornal do Estado de São Paulo, o ministro disse que “refuta a alegação de que pretende acabar com as deduções” e classificou a medida com “totalmente descabida de fundamento”.

 

A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Gentil, afirmou: “Se ele [o governo Bolsonaro] investisse em educação e saúde públicas, essa medida até que seria bem-vinda, porque as deduções são uma forma do governo compensar a classe média por seus gastos extras, mas ao mesmo tempo financiar os grandes conglomerados em detrimento do fortalecimento de uma saúde e educação pública de qualidade”. 

 

Essa medida do governo, caso da reeleição de Jair Bolsonaro (PL), fará com que os planos de saúde piorem e o serviço público pode ter um aumento considerável, pois nem todo mundo conseguirá pagar o valor dos planos de saúde.

 

Segundo o Estadão, Guedes avisou sua equipe que descredencia qualquer dessas propostas e já está em andamento estudo para o aumento na faixa de isenção.

 

Além da saúde, a isenção para educação também foi ventilada, o que fará com as pessoas irem para a educação pública, que necessita de grandes investimentos. 

 

 

Fonte:  Redação Mundo Sindical - Manoel Paulo com informações da CUT e Estado de São Paulo - 25/10/2022