É essencial que a classe trabalhadora tenha representantes no legislativo que defendem seus direitos e nos pleitos foi visto que diminuiu o número de parlamentares a favor das causas trabalhistas.
Mas quem hoje está no Congresso Nacional de fato defende os trabalhadores? É isso que a plataforma “Quem foi quem” que foi lançado hoje pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar pretende responder.
A plataforma visa aferir o desempenho parlamentar em temas que impactam os direitos dos trabalhadores e os serviços prestados à sociedade. Uma ferramenta importante que deve ser utilizada por todos.
O Diap elencou cinco critérios para definir quem é quem no Congresso Nacional. São eles:
1) a importância da matéria sob os pontos de vistas político, econômico e/ou social;
2) o registro nominal do voto de cada parlamentar, excetuando as de forma simbólica quando não há registro do voto por tratarem de matérias consensuais ou em função de manobras regimentais;
3) o grau de disputa entre governo e oposição, exigindo-se em cada votação oposição superior a 20% da Casa do Congresso, no caso da Câmara, com divergência superior a 100 votos;
4) o aspecto temporal das propostas de leis submetidas para votação pelos parlamentares com vigência permanente ou temporária das políticas públicas; e
5) a clareza do dispositivo votado em relação ao objetivo pretendido, de modo a não deixar margens para dúvidas sobre o conteúdo da votação.
A plataforma já funcionando e pode ser acesso no seguinte endereço: https://quemfoiquem.org.br/
O Mundo Sindical resolveu fazer uma busca com dois parlamentares, o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Eduardo Bolsonaro aparece como 100% contra os interesses dos trabalhadores e o irmão, Flávio Bolsonaro aparece com 16,67% a favor, em algum momento votou a favor dos trabalhadores.
Além de ver a porcentagem, você tem uma lista dos projetos que o deputado ou senador votou e se foi a favor ou contra.