Mais de 100 representantes de várias categorias de trabalhadores, movimentos populares e religiosos se reuniram nesta quarta-feira (13) na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bauru e Região (Sintracom), no centro de Bauru, para o lançamento do Comitê Regional de Luta de Bauru, Marília e Ourinhos.
Apoiando a iniciativa de formação de comitês regionais desde o início, a UGT-SP foi representada no evento pelos diretores Edna Alves, de Jaú, e Aristeu Carriel, de Marília. Além deles, a nossa Central mobilizou outras lideranças, como o presidente do Sincomerciários de Jaú, Luiz Carlos da Silveira e Souza, o presidente do Sincomerciários de Bauru, Cilso José de Moraes e o presidente do Sindicato dos Bancários de Jaú, Mizaki Tochio Mitiue.
Além das lideranças ugetistas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também participaram do evento, que contou ainda com a presença de representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), do Coletivo Rosa Luxemburgo e de partidos políticos.
“Nestes encontros, tem prevalecido a união. As centrais sindicais e outros setores da sociedade estão em sintonia para, através de um trabalho unitário, reverter o atual quadro político e econômico, que beneficia as grandes corporações e coloca os trabalhadores em situação cada vez mais complicada”, destacou Edna Alves.
“Nosso foco, através destes comitês, trazer toda a sociedade, dialogar para um diálogo sobre os problemas que enfrentamos atualmente. Através de debates que envolvem a todos, vamos propor projetos que sejam, efetivamente, capazes de transformar a realidade de nosso país”, emendou Cilso José de Moraes.
“Este tipo de mobilização é essencial e mostra que além de entidades que representam os trabalhadores, toda a sociedade vem mostrando preocupação com o momento e se articulando para buscar soluções”, acrescentou Mizaki Mitiue.
Comitês permanentes
Os comitês regionais surgiram de um acordo firmado entre as centrais e outros setores representativos da sociedade com o objetivo de mudar o cenário político nacional. “Com o atual governo, o diálogo é impossível. Continuamos expostos, vendo nossos direitos sendo retirados de maneira sistemática. Por isso, é importante toda esta mobilização, que vai mostrar nossa força”, avaliou Edna Alves.
De acordo com ela, na reunião ficou definido também que os comitês deverão ter funcionamento permanente, mantendo os trabalhos mesmo após o período eleitoral. “A prioridade é trabalhar pela mudança no governo. Mas, a longo prazo, iremos manter estes grupos, que poderão continuar funcionando para auxiliar com ideias e sugestões que sejam realmente voltadas à valorização dos trabalhadores”, acrescentou a representante da UGT-SP.
Edna Alves exaltou o papel desempenhado pelo presidente da UGT-SP, Amauri Mortágua, no processo de estabelecimento dos comitês. “É importante, também, destacar a atuação do presidente da nossa Central. Ele (Mortágua) tem sido um dos grandes incentivadores desta ação e batalha desde o início pela implantação e o funcionamento efetivo destes comitês”, concluiu. (FONTE: UGT-SP