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Centrais sindicais realizam ato contra a Carestia, pois já falta viaduto para tanta gente morar.


15/06/2022

 

 Aconteceu na manhã desta terça-feira (14), na Avenida Paulista, em São Paulo, um grande ato contra a carestia, que é o encarecimento do custo de vida.

 
Organizado pelas centrais sindicais União Geral dos Trabalhadores (UGT), CUT, Força Sindical, CTB e Nova Central, a manifestação aconteceu em frente à sede do Banco Central que iniciou a quarta reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (15), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.  
 
A desvalorização da moeda brasileira, o Real, a inflação descontrolada, o alto índice de desemprego e os juros altos fizeram com que o custo de vida da população aumentasse e os reflexos dessa crise política, social e econômica são visíveis na quantidade de pessoas em situação de rua e insegurança alimentar.
 
Segundo dados do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), o país soma atualmente cerca de 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer diariamente.
 
Ricardo Patah, presidente nacional da UGT enfatizou que os juros altos beneficiam apenas o mercado especulativo, que são as pessoas vivem de fazer especulação sobre o mercado, comprando e vendendo ações, ganham muito dinheiro sem gerar emprego ou distribuir de renda.
 
“Hoje, o ato tem dois desdobramentos importantes, primeiramente os juros elevados que significa desemprego, fome e miséria. Segundo é que precisamos conscientizar a sociedade sobre a importância da mudança de governo do país, pois não dá mais para termos um governante que queima a Amazônia, exalta a morte, não olha para a população e envergonha o Brasil aos olhos do mundo, afinal de contas, vivemos numa sociedade globalizada e cada vez mais conectada. Esse cenário, que estamos vivenciando nos últimos quatro anos prejudica o Brasil na venda das suas riquezas, o que tem impacto direto na geração de emprego e na economia do país”, disse Patah.
 
Fonte: UGT
 
 
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