Foi anunciado pelo Ministério do Trabalho dados da geração de emprego no Brasil em 2021, após a revisão de 2020, que mostrou que o país demitiu mais do que contratou, o ano já é diferente.
O saldo de 2021 foi de 2.730.597 de novas vagas formais. Os números foram divulgados hoje, segunda-feira (31).
Setores
No ano de 2021, o grande destaque foi o setor de serviços, com saldo positivo de 1.226.026 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente no grupamento Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas que apresentou saldo positivo de (663.808), no grupamento administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (216.516) e no de alojamento e alimentação (158.970).
Na sequência, aparece o setor de comércio, com geração de 643.754 novos postos de trabalho formais em 2021, com destaque para supermercados (43.128), comércio de produtos farmacêuticos (36.257) e minimercados, mercearias e armazéns (29.312).
O setor do comércio também foi o grande destaque do mês de dezembro, com a geração de mais de 9.013 mil novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de comércio de artigos de vestuário e acessórios (8.380) supermercados (4.579) e comércio de combustíveis (1.802)
Regiões
No acumulado do ano de 2021, todas as unidades da federação registraram saldos positivos, as campeãs foram São Paulo (814.035), Minas Gerais (305.182) e Rio de Janeiro (178.098). Já em dezembro de 2021, os destaques foram para Alagoas (615 postos gerados) e Paraíba (61).
Todos os anos historicamente o mês de dezembro possui muitos desligamentos, tendo em 2021 o saldo ficado em - 265.811 postos de trabalho.
“Como mostramos hoje, o resultado negativo para o mês é esperado e tem ocorrido em todos os anos. O que explica é o fato das empresas poderem enviar os eventos até o dia 15 do mês seguinte, no caso janeiro. Assim, os desligamentos após as festividades de fim de ano, se refletem nas estatísticas. Tal sazonalidade não invalida a trajetória de recuperação do emprego formal percebida em 2021”, explica Luís Felipe Batista de Oliveira.
Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência