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Doria adia nova fase verde pressionado por aumento de casos, internações e mortes por covid-19


27/05/2021
 

Os números de novos casos, internações e mortes causadas pela covid-19 seguem subindo em São Paulo, após a criação da fase de transição pelo governo de João Doria (PSDB). Mesmo com a pandemia descontrolada, nessa fase está liberado o funcionamento de todos os setores econômicos. Na última semana, todas as regiões do estado tiveram aumento de casos, 14 tiveram aumento de internações e 10 delas já registram aumento de mortes com as flexibilizações autorizadas pela fase de transição. Com isso, Doria desistiu de iniciar a nova fase verde da quarentena, que liberaria, a partir de 1º de junho, 60% de ocupação em todos os tipos de estabelecimentos e funcionamento até as 22h. 

Segundo o governador, a atual fase de transição, com ocupação recomendada de até 40% nos estabelecimentos e funcionamento até as 21h, segue valendo até o dia 14 de junho. Mas Doria aposta que não haverá terceira onda da pandemia, ao indicar que no dia 15 de junho a nova fase verde vai começar a valer, e que os casos graves e mortes devem começar a cair por efeito da vacinação. No entanto, o próprio governo já admitiu que essa estratégia deve levar ao aumento de internações e mortes no estado. A projeção é de chegar a até 24 mil pessoas internadas, sendo 11 mil em unidades de terapia intensiva (UTI) e 13 mil em enfermarias. E que as mortes cheguem a 600 por dia – hoje já são 500 por dia, em média.
 
Números defasados
O problema é que esses números, apresentados na semana passada pelo coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, João Gabbardo, podem estar defasados. O estado tem 23.099 pessoas internadas, sendo 10.545 em UTI e 12.555 em enfermarias. No dia 19, havia 21.844 internados – incremento de 1.255 novas internações em uma semana. Isso sem a nova fase verde ter sido implementada por Doria. Seguindo essa escalada, o número estimado pelo governo será superado já na próxima semana. Ou seja, 21 dias antes do previsto.
 
O número de novas internações por dia também vem aumentando novamente. A média hoje é de 2.595 novas internações, maior número desde 12 de abril, e apenas ontem 2.526 houve internações com covid-19 no estado. Desde a primeira semana da fase de transição, que sucedeu à fase vermelha, ignorando o descontrole da pandemia, o número de internações parou de cair, estagnou na casa de 2.300, e há duas semanas, começou a subir novamente. Das 17 regiões do estado, 14 estão com a ocupação de UTI no vermelho – acima de 80% –, e metade delas tem ocupação acima de 90%.
 
Com a reabertura de todos os setores, a circulação da população foi intensificada, sobretudo por conta das pessoas que tiveram de voltar ao trabalho presencial. Com isso, a incidência de casos de covid-19 cresceu em todas as regiões do estado, chegando a 420 casos por 100 mil habitantes. Os indicadores mundiais para o controle da pandemia de covid-19 consideram que a partir de 100 casos por 100 mil habitantes a situação já é de descontrole total da pandemia. São Paulo supera em mais de quatro vezes esse limite e pretende flexibilizar ainda mais as restrições.
 
Mortes em alta
Das 17 regiões do estado, 13 registram mais de 500 casos de covid-19 por 100 mil habitantes atualmente. Franca, Marília e São José do Rio Preto apresentam os piores índices, enquanto a Grande São Paulo e a Baixada Santista estão na situação menos grave. A média diária de novos casos saltou de 11.320, há duas semanas, para 13.615 na última semana. Aumento que vai se refletir nas internações daqui a 10 a 14 dias. Mesmo o registro de mortes por covid-19, último a indicar alteração, já aponta piora, com aumento no número de óbitos por 100 mil habitantes em 10 regiões.
 
A média diária de mortes ainda é de 500, mas nos dois últimos dias houve salto nos registros: 898 ontem e 666 hoje.
 
Fase verde
A criação de uma nova fase verde por Doria, mesmo com todos os índices da pandemia ainda na fase vermelha, é a demonstração de que o governador cedeu à pressão de empresários que dizem que não vão mais aceitar medidas de restrição de circulação e funcionamento do comércio.
 
Hoje, novamente, o grupo publicou em vários jornais um anúncio em que cobra medidas econômicas do governo Doria. Dizem que foram obrigados a manter o pagamento de impostos e afirmam que não vão mais aceitar fechamentos. No entanto, direcionam a crítica exclusivamente ao governo paulista, sem qualquer referência ao governo de Jair Bolsonaro.
 
Além da política de reabertura total, o governo Doria quer que os municípios se responsabilizem pela decisão de impor medidas de restrição. Essa medida é parte do acordo para que as cidades recebam testes de detecção da covid-19 por meio de antígenos. Trata-se de um teste mais rápido e mais simples de aplicar que o RT-PCR.
 
O governo adquiriu 1 milhão desses testes, o que deve ser suficiente para cerca de dois meses, considerando a média de casos atual e o percentual de exames que resultam em negativo.
 
O governo paulista também lançou um sistema de reconhecimento das empresas que aplicarem testagem em seus funcionários. E pretende realizar 10 eventos teste, com público de cem a mil pessoas, com protocolos específicos e monitoramento posterior dos participantes. Serão feiras, festas e encontros sociais organizados para avaliar a segurança dessas atividades.
 
Fonte: Rede Brasil Atual
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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