Voltou a pauta do governo do estado, a definição dos novos valores dos pisos paulistas. Isso aconteceu, de acordo com o Secretário da Casa Civil, Deputado Cauê Macros após reunião realizada nessa segunda-feira com representantes das Centrais Sindicais.
O presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, Edison Laércio de Oliveira representou a UGT SP (União Geral dos Trabalhadores) no encontro.
Também participaram da reunião, o
Deputado Estadual, Mauro Bragato, autor do pedido da reunião e pela Força Sindical participou Danilo Pereira, pela CUT,
Luiz Claudio Marcelino; pela CTB, Rene Vicente Santos; pela CSB, Paulo Oliveira, pela Nova Central, Luiz Gonçalves e, pelo Dieese, Daniel Ferreira.
Foi apresentado ao secretário da Casa Civil um estudo do Dieese que aponta que o piso regional do estado de São Paulo é o menor dentre todos os estados que possuem Salário Mínimo Regional (Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), além de acumular grande defasagem de reajuste desde sua instituição em 2007.
Na opinião de Edison é contraditório que o estado com a maior participação no PIB brasileiro, possua o menor piso regional e historicamente a cesta básica mais cara. Desta forma, segundo ele, as Centrais Sindicais justificam a incorporação da variação da cesta básica na composição do cálculo de reajuste do Piso Regional.