O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú e Região foi representado pela presidente Edna Alves na solenidade de inauguração do Centro de Combate à Covid-19 do Hospital Amaral Carvalho, chamado por muitos de “hospital de campanha”. A abertura do local para visitação de convidados ocorreu nesta manhã de sexta-feira (25) com a presença de autoridades municipais, dirigentes do hospital, profissionais da saúde e imprensa.
O início do atendimento no local está previsto para começar na próxima segunda-feira, quando o hospital vai liberar os leitos para que a Diretoria Regional de Saúde possa encaminhar pacientes por meio do sistema CROS (central de regulação de vagas). O local deverá contar com cerca de 200 profissionais, sendo 150 da área da saúde, 30 médicos e os demais em diversos setores.
Profissionais nossos lembrados - Na solenidade, o hospital homenageou os profissionais da saúde vítimas da covid que morreram no combate à doença. Citou os nomes de todos, incluindo os que trabalhavam no hospital Amaral Carvalho e na Santa Casa de Jahu.
O HAC fez uma homenagem especial a Ismael Firmino, 66 anos, que foi o primeiro trabalhador da saúde a morrer por causa da doença em maio do ano passado. Familiares dele estiveram presentes.
Foram citados ainda os nossos associados Josiane Aparecida Antunes (técnica de enfermagem) e Ana Keila dos Santos (enfermeira), como também a técnica Jeniffer Fernanda Teixeira, a auxiliar de central de kits Graziela Fernanda Martins, os porteiros Carlos Aparecido Porto e Ilton Antonio dos Santos e os médicos José Roberto Polônio e Itamar Trindade Neves Epifânio.
Em conversa com o superintendente do Hospital Amaral Carvalo, Antonio Cesarino, ele explicou que o local com 39 leitos, sendo 10 semi-intensivo, serão custeados pelo governo do Estado por até três meses, com, repasse de R$ 400 diários por leitos. Mas ele admite que esse valor possa não ser suficiente e que o HAC vai complementar o que for necessário.
O dirigente do HAC disse que é possível ampliar em cerca de mais leitos o Centro de Combate à Covid, caso a demanda seja necessária. Ampliando dessa forma toda a estrutura planejada. Cesarino disse que 200 profissionais vão trabalhar no local e que é possível que logo nos primeiros dias o “hospital de campanha” possa ficar lotado.
Aliás, esse não gosta do termo “hospital de campanha”, pois considera inadequado para o Centro de Combate, que foi erguido em prédio próprio do Amaral Carvalho e pelo próprio hospital com apoio de doações. Hospital de campanha, segundo ele, remete mais a uma obra rápida, com estrutura alugada de terceiros e que pode ser desmontado a qualquer hora.