“Até dezembro de 2020, o pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 215 bilhões. Este montante representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios”, as estimativas são do Dieese e foram divulgadas nesta sexta (13).
O Dieese também apontou que cerca de 80 milhões de brasileiros serão favorecidos com benefício, recebendo em média R$ 2.458 a mais.
Deste total, 48 milhões, ou 60%, são trabalhadores no mercado formal. Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS), que já receberam 30,8 milhões, somam 38,4% do total.
Para o cálculo do impacto do pagamento do 13º salário, o Dieese não leva em conta trabalhadores autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, uma vez que não há dados disponíveis sobre esses proventos.
Distribuição por região
A região Sudeste, com maior capacidade econômica e maior concentração de empregos formais, aposentados e pensionistas, responderá peça parcela mais expressiva do 13º salário no país (48,5%).
No Sul do país devem ser pagos 16,8% do montante, enquanto o Nordeste receberá 15,4%.
Já as regiões Centro-Oeste e Norte são as que devem receber menos, respectivamente, 8,4% e 4,7%.
Estimativa setorial para o mercado formal
A maior parcela do montante a ser distribuído caberá aos ocupados no setor de serviços (incluindo administração pública), que ficarão com 64,7% do total destinado ao mercado formal; os empregados da indústria receberão 17%; os comerciários terão 13,2%; aos que trabalham na construção civil será pago o correspondente a 3%, enquanto 2% serão concedidos aos trabalhadores da agropecuária.
Dieese