O Índice de Incerteza da Economia – Brasil (IIE-Br), da FGV, aquele que mede a incerteza da economia brasileira a partir de informações coletadas dos principais jornais do país, do Índice Ibovespa e das expectativas do mercado financeiro acerca de variáveis macroeconômicas, voltou a ter queda acelerada em setembro, aponta a FGV. A incerteza da economia está ligada à possibilidade de investimentos e do surgimento de empresas no país.
A queda, a quinta consecutiva, foi de 14,5, chegando a 145,8 pontos. Houve fortes altas durante o início da pandemia de covid-19: 52 pontos em março e 43,4 em abril.
Segundo Anna Carolina Gouveia, Economista da FGV IBRE, a queda “reflete a constatação pelos agentes de um retorno sólido das atividades econômicas e a continuidade do movimento de relaxamento de medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Apesar da melhora no mês, o indicador ainda está 9,0 pontos acima do nível máximo anterior a pandemia, alcançado em setembro de 2015. O resultado ainda incômodo ocorre sob influência majoritária da crise de saúde e seu impacto sobre a economia, com destaque para a piora da situação fiscal do país”.
A economista esclareceu que os dados refletem um retorno sólido das atividades econômicas e o relaxamento de medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Mas alerta para o fato de que o indicador ainda está 9 pontos acima do nível máximo anterior a pandemia, alcançado em setembro de 2015.
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