O Brasil tem 30.763 casos prováveis de dengue, diz novo boletim do Ministério da Saúde. A região mais afetada pela doença é a Centro-Oeste, com 32,5 casos para cada 100 mil habitantes. O estado de São Paulo concetra 30,4% das notificações do país.
Dengue em 2020:
São Paulo registra 10.271 casos prováveis
Paraná é o segundo estado com mais registros: 8.463
A maior concentração de casos por habitantes está no Acre: 92,41 a cada 100 mil
Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul, com uma taxa de 76,61 a cada 100 mil
De acordo com o ministério, a "incidência dos casos de dengue retorna ao canal endêmico". Há, ainda, outra ressalva: as últimas semanas de 2019 apresentaram um número baixo quantitativo de casos devido ao atraso das notificações. Os dados são referentes ao período de 29 de dezembro de 2019 a 18 de janeiro de 2020.
A doença apresentou 24 casos graves confirmados e 158 com sinais de alarme. Outros 49 permanecem em investigação. Cinco pessoas morreram devido à infecção por dengue, localizadas no Acre (1), em São Paulo (1) e no Mato Grosso (3). Outras 27 mortes estão sob análise dos órgãos de saúde.
Chikungunya
Outra doença que tem como vetor o Aedes aegypti, a chikungunya apresentou 959 casos prováveis no início deste ano. A taxa de incidência é de 0,46 casos por 100 mil habitantes. O Nordeste e o Sudeste são as regiões mais afetadas, com índices de 0,58 por 100 mil e 0,52 por 100 mil, respectivamente. O estado do Rio de Janeiro registra 28,5% das notificações, onde também foi registrada uma morte pela infecção.
Os principais sintomas da chikungunya são:
Febre
Dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelhos, pulsos etc)
Pele e olhos avermelhados
Dores pelo corpo
Dor de cabeça
Náuseas e vômitos
Cerca de 30% das pessoas não chegam a desenvolver os sintomas. Normalmente, eles aparecem de 2 a 12 dias após a picada do mosquito.
Zika
Emergência de saúde pública em 2016, o vírus da zika tem mais casos na região Norte neste ano, mas sem um número expressivo: são 85 casos prováveis da doença. Desde 2015, o país teve 18.578 suspeitas de alterações no crescimento e desenvolvimento de fetos e bebês devido à infecção pelo vírus. A microcefalia da criança pode ser uma das consequências da doença durante a gravidez.
Fonte: G1