Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, nesta terça-feira (20), de audiência pública no Congresso Nacional, em Brasília, que debateu os rumos para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Acompanhado do deputado federal Luiz Carlos Motta, Patah ressaltou que o FGTS é um instrumento de suma importância para a classe trabalhadora, pois nasceu no período da ditadura militar em substituição da estabilidade decenal, que ocorria quando o trabalhador completava 10 anos de trabalho em uma única empresa. “Com o nascimento do Fundo de Garantia tivemos a nascimento do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico.”, explicou o presidente ugetista.
“Não podemos nos esquece qual é o propósito para a criação do FGTS e basicamente com duas utilizações estratégicas para nosso país, que é habitação e saneamento, apesar de ainda termos, áreas que até hoje ainda têm seus problemas e suas peculiaridades, porém que se fazem extremamente necessárias”, disse.
Para Ricardo, o FGTS é um recurso que precisa ser preservado. “Não podemos ser seduzidos por certos argumentos onde se falam ‘vamos sacar o Fundo para isso ou para aquilo, o país precisa de consumo para crescer’, quando na verdade esse é um recurso que foi criado para amparar o trabalhador em caso de demissão e, em especial, em motivos difíceis de recolocação”, concluiu o sindicalista.