As Centrais Sindicais prometem enfrentar o segundo turno da votação da reforma da Previdência com ações em diversas frentes, além do Congresso Nacional. O Fórum Nacional das Centrais - CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central, Intersindical e CSP-Conlutas - lançou um calendário de lutas em defesa da Previdência Pública, da Educação e pela geração de empregos.
De 29 de julho até 2 de agosto, a semana será dedicada à coleta de assinaturas e aumento da pressão nas bases dos parlamentares. Entre 5 e 12 de agosto, os sindicalistas atuarão diretamente na Câmara dos Deputados.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, disse à Agência Sindical que a estratégia é pressionar. "Vamos visitar gabinetes, conversar com líderes de partido. Buscar adesões e tentar convencer os deputados a vir para o lado dos trabalhadores", afirma.
O início da segunda votação da PEC 6/19 na Câmara está previsto para 6 de agosto, assim que recomeçar o semestre legislativo, informa o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Para Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, o sindicalismo vai mostrar força e união. "Estaremos em aeroportos e também em Brasília. Apesar de uma certa instabilidade na base, o governo ainda tem maioria. Por isso, precisamos intensificar nossa articulação", avalia o dirigente.
A previsão do presidente da Câmara é concluir o segundo turno até dia 8. Serão precisos no mínimo 308 votos pra aprovar texto principal e emendas. O governo conseguiu na primeira votação 379 apoios. Somente após o trâmite na Câmara é que a reforma será enviada ao Senado.
Fonte: força sindical