O “burnout” surge na secção consagrada aos “problemas associados” ao emprego e desemprego, é “uma síndrome resultante de ‘stress’ crónico no trabalho que não foi gerido com êxito”.
A denição da síndrome de burnout foi detalhada na 11ª Revisão da Classicação Internacional de Doenças (CID-11), publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) esta semana (28).
Segundo o documento, burnout é uma “síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”. É caracterizada por sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; e redução da ecácia prossional.
A síndrome não é classicada como doença ou uma condição de saúde, mas um fenômeno ocupacional, de acordo com a OMS. A síndrome de burnout está incluída na 11ª Revisão da Classicação Internacional de Doenças (CID11) como um fenômeno ocupacional. Não é classicada como uma condição de saúde. É descrita no capítulo “Fatores que inuenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde”, que inclui razões pelas quais as pessoas entram em contato com serviços de saúde, mas que não são classicadas como doenças ou condições de saúde.
A denição de burnout na CID-11 é: “burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”. É caracterizada por três dimensões: sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; e redução da ecácia prossional. A síndrome se refere especicamente a fenômenos no contexto ocupacional e não deve ser aplicada para descrever experiências em outras áreas da vida. Essa síndrome também foi incluída na CID-10, na mesma categoria da CID-11, mas a denição é agora mais detalhada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestes a iniciar o desenvolvimento de diretrizes
baseadas em evidências sobre o bem-estar mental no local de trabalho.
Fonte: portalenf.com