O fim da política de valorização do salário mínimo pelo presidente Jair Bolsonaro é lamentável e vai penalizar os mais pobres, entre eles milhões de aposentados que recebem o piso do INSS. O reajuste do salário mínimo pela soma do índice da inflação do ano anterior mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, foi uma conquista da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e demais centrais sindicais em negociação com o governo Lula em 2004.
A valorização do salário mínimo foi muito importante para a economia do País e por diminuir a desigualdade e a miséria. A decisão do presidente é injusta, vai ampliar a miséria, aumentar a concentração de renda e afetar diretamente mais de 50 milhões de brasileiros que recebem até um salário mínimo. Ela, também, é mais um ataque direto ao movimento sindical, responsável pelas negociações que possibilitaram um reajuste acima da inflação e que estava em vigor ha 14 anos.
Ricardo Patah - Presidente Nacional da UGT