Documento pode ser assinado no Sindicato da Saúde de Jaú
As Centrais Sindicais CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas, se reuniram na Praça Ramos de Azevedo em São Paulo e realizaram o lançamento do abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
Inúmeros trabalhadores que passaram por ali puderam assinar o abaixo-assinada e ainda realizar o cálculo de como será a aposentadoria dele no caso de a reforma ser aprovada no Congresso Nacional.
Com o objetivo de garantir aposentadoria para as gerações futuras é que as Centrais trabalharão no mês de abril para colher as assinaturas da população, seja nas ruas, portas de fábricas.
“A partir de hoje, em todo o território nacional, nas portas de fábrica, no metrô, nos ônibus, nas praças, estaremos colhendo assinaturas da população contra a Reforma da Previdência e depois entregaremos no Congresso Nacional em um grande ato das centrais”, disse o presidente da CGTB, Bira.
É consenso entre os sindicalistas que a Reforma da Previdência que hoje está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados é uma tragédia que acabará não somente com a aposentadoria, mas com todo o sistema da seguridade social.
“É uma perversidade e uma tragédia essa reforma. Além da aposentadoria, estão atacando a proteção de todo um sistema de Seguridade Social que garante auxílio doença, aposentadoria rural e proteção aos trabalhadores que mais precisam”, falou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
Ao observar os trabalhadores que ali passavam que tomavam conhecimento do que é a Reforma Trabalhista, todos assinavam para dar sua contribuição contra a reforma. As centrais farão um trabalho de conscientização dos trabalhadores entenderem o que se passa e de que forma serão prejudicados.
“Os trabalhadores em geral, os aposentados, a juventude, enfim, todos já perceberam que essa reforma é um brutal ataque e por isso colher essas assinaturas é muito fácil. Vamos massificar a campanha para esclarecer a população e avançar na construção de uma nova Greve Geral no país”, explicou o integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Paulo Barela.
Além desse trabalho de todos em colher as assinaturas, o encerramento desta campanha será no 1º de maio que este ano será unificado com a participação de todas as centrais sindicais que será realizado no centro da cidade na avenida São João.
Fonte: Redação Mundo Sindical