A proposta da reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL) deve começar a ser discutida nesta quarta-feira (13), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O governo vai jogar duro pela aprovação, por isso, é urgente que as centrais sindicais preparem a Greve Geral para barrar este ataque.
A CCJ é a primeira etapa da tramitação. A comissão analisará se a reforma está de acordo com a Constituição. A expectativa do governo é que o texto final da proposta seja votado no plenário da Câmara em maio.
Por se tratar de emenda à Constituição, a proposta precisa dos votos de pelo menos 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação. Se aprovada, a PEC seguirá para o Senado.
Toma lá, dá cá
Para garantir os votos necessários para a aprovação, Bolsonaro já começou a operação toma-lá, dá cá, tão criticada por ele durante a campanha eleitoral. O governo vai liberar R$ 1 bilhão em emendas parlamentares para agradar deputados que analisarão a proposta.
Repetindo a velha política, Bolsonaro também irá negociar com os partidos cargos no governo em troca de apoio à reforma.
Preparar a Greve Geral
É urgente que os trabalhadores coloquem sua força na rua para impedir que o Bolsonaro acabe com nosso direito de aposentadoria. Dia 22, acontecerá o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações Contra a Reforma da Previdência.
O ato é organizado pelas principais centrais sindicais do país, incluindo a CSP-Conlutas.
Em nossa região, o Sindicato participará das atividades com assembleias nas fábricas.
“A classe trabalhadora brasileira não pode mais esperar. O governo quer a reforma da Previdência a qualquer custo, mas nós não iremos abrir mão dos nossos direitos”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Renato Almeida.
FOnte: Mundo Sindical