Mais um golpe foi dado contra os trabalhadores brasileiros e o ato aconteceu em pleno carnaval. O governo federal, por meio da edição da Medida Provisória 873, atacou as liberdades individuais, o direito que os trabalhadores têm de se organizar e serem dignamente representados perante os patrões. A hora é de mostrar que os trabalhadores não vão abrir mão dos seus direitos.
As centrais Sindicais, em reunião realizada nesta quinta-feira, dia 7 de março, consideram a MP 873, orquestrada pelo presidente Bolsonaro, um grave ataque contra o princípio da liberdade e autonomia sindical pois ela determina todos os mecanismos para inviabilizar o financiamento das entidades de classe. “E por que ele, o presidente Bolsonaro faz isso? Porque trabalhador desorganizado não tem força para reivindicar condições dignas de trabalho, salários decentes e outros benefícios só conquistados através do trabalho em prol de todos”, destaca o presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, a Federação Paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira.
Edison participou da reunião com as Centrais e avisa que a categoria já está sendo organizada para resistir. “Uma medida editada em pleno feriado só demonstra a má fé de quem está no comando. E isso acontece no momento em que cresce no seio da classe trabalhadora e do conjunto da sociedade a resistência ao corte de direitos de aposentadoria e previdenciários em marcha com a apresentação da proposta de Reforma da Previdência que já tramita no Congresso Nacional. ”
Os trabalhadores da saúde estão convocados desde já para participar no dia 22 de março próximo, do Dia Nacional de Lutas contra o fim das Aposentadorias e por uma Previdência Social Pública. Nesse dia serão realizados atos públicos, greves, paralisações e mobilizações contra o projeto da reforma da previdência do presidente Bolsonaro. Todas as ações contra a MP 873 estão sendo organizadas pelas seguintes centrais sindicais: CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CSB, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical.