Batemos o recorde da informalidade, com 35,4 milhões, em média, em 2018. Nem é preciso dizer que essa situação agrava o rombo da Previdência, uma vez que o número de trabalhadores que contribuíram com o INSS foi o mais baixo nos últimos cinco anos. E há quase 5 milhões de desalentados, pessoas que desistiram de procurar emprego, por acreditar que não conseguem mais uma vaga, por exemplo.
Nós, da UGT (União Geral dos Trabalhadores), defendemos que seja feita uma reforma urgente da Previdência, com regime único para todos os trabalhadores, para destravar o mercado de trabalho e diminuir as desigualdades, além de criar formas de incluir os informais no sistema previdenciário, para evitar que o déficit só aumente. É fundamental, também, que os governos (federal, estadual e municipal) criem cursos de qualificação e educação profissional.
Ricardo Patah, formado em economia e administração, é presidente nacional da UGT
Fonte: UGT