Evento reúne mais de 450 dirigentes no Centro de Lazer da Fecomerciários em Praia Grande
O Seminário "Previdência Justa e Humana", que a UGT São Paulo realiza desde domingo, 16, no Centro de Lazer da Fecomerciários em Praia Grande, reúne mais de 450 pessoas de várias categorias de trabalhadores.
Hoje de manhã, 17, depois da composição da mesa de abertura dos trabalhos e da execução do Hino Nacional, começaram as palestras sobre o tema, de onde sairão propostas para uma reforma da previdência igualitária e humana. Elas serão encaminhadas ao governo Bolsonaro, ao Congresso Nacional e a outros órgãos públicos.
O presidente da UGT-SP, Amauri Mortágua, disse na abertura: "Esse é um momento representativo para nossa Central, pois mesmo próximo do Natal, batemos o recorde de público em nossos eventos, Temos mais de 450 companheiros aqui, e 69 dos 70 setores setores da nossa Central estão representados. Isso só é possível com a participação de vocês".
Confira o que disseram convidados e diretores gestores da UGT-SP nesta segunda-feira:
Luiz Carlos Motta, presidente da Fecomerciários e deputado federal eleito: "Estou certo que os encaminhamentos aqui tirados vão servir de embasamento para as discussões que enfrentarei na Câmara dos Deputados sobre a polêmica reforma da Previdência. Durante toda a minha campanha eleitoral salientei que quero ser o deputado dos trabalhadores da ativa, mas também dos aposentados. Eles não ficarão sozinhos. As portas de meu gabinete estarão sempre abertas, Juntos, vamos lutar por uma Previdência igualitária".
Ricardo Patah, presidente da UGT Nacional: "Tenho curiosidade pra saber o que vai resultar esse seminário, para podermos tirar lições para nossos eventos que estamos organizando nesse sentido. Temos que ter uma previdência igualitária que valorize todos os trabalhadores, tem que ter boa gestão, o dinheiro que entra no sistema tem que ser bem gestado".
Deputado federal Arnaldo Faria de Sá: "A grande mídia quer aniquilar os trabalhadores. Fiquem espertos, por que o deputado Rogério Marinho, que não foi reeleito, é quem vai cuidar da reforma da previdência. Dizem que praga de aposentado pega. Então, praga neles. Querem acabar com a previdência pública pra favorecer a previdência privada".
Francisco Xavier da Silva Filho, o Chiquinho, secretário-geral: "A elite e o governo não estão satisfeitos apenas com a reforma trabalhista, querem agora mexer na previdência. Este seminário vai nos deixar mais esclarecidos sobre essas mudanças. Somos de luta e vamos evitar mais esse desastre".
Débora Ferreira Machado, secretária de Organização: "Que bom ver esta casa cheia, isso significa que estamos no caminho certo. Temos que lutar por uma reforma justa e humana, o novo governo veio pra nós derrotar, não tem nenhum discurso em favor dos trabalhadores, da mulher, das crianças. Nosso papel agora é de resistência, de luta. Agora é guerra".
Rogério Gomes Cardoso, secretário de Finanças: "Este seminário vai exigir muito trabalho desta Plenária, pois é ela que vai definir as propostas colocadas aqui. Mas vai valer a pena. Estamos fechando o ano com esse evento com mais de 450 pessoas, um grande sucesso. Acho que ultrapassamos em muito a nossa meta. Mais do que nunca, vamos ter que estar unidos. Manter nossa central, não arrefecer. Afinal, nós somos a UGT-SP".
Aristeu Carriel, 1º vice-presidente: "Precisamos da união máxima, de apoio ao que UGT-SP vem fazendo pra fortalecer as categorias. Nenhuma central faz o que estamos fazendo. ou seja, de agregar e dar voz aos sindicatos do interior do Estado. Ou barramos o que vem por aí, ou voltamos à escravidão".
Daniela Gomes de Souza, secretária da Juventude: "Mais uma vez a nossa central sai na frente. Quem mais sofre com a reforma da previdência são as mulheres e a juventude. Que a gente saia daqui com propostas para barrar essa reforma".
José Gonzaga da Cruz, secretário de Assuntos Jurídicos: "Estamos vivendo tempos difíceis, mas. ao mesmo tempo, de unidade e solidariedade. Nós somos capazes de mudar nosso destino. Uma unidade verdadeira é capaz de nos tirar do abismo que estamos caindo. Nossa missão é defender os trabalhadores para tenham uma aposentadoria justa".
Márcia Caldas, secretária de Regionais: "hoje, estamos reunidos com as diversas categoriais representadas pela nossa central, para resistir às mudanças que querem nos impor com essa reforma da previdência. Precisamos avançar para fortalecer nossas lutas".
Marcísio Mendes de Moura, secretário de Comunicação: "Essa reforma da previdência é mais uma deforma do sistema previdenciário, que está vindo pra acabar com as aposentadorias. É mais uma pro trabalhador pagar a conta. Portanto, temos de resistir, ter unidade, luta".
Kasmere Bezerra, secretária da Mulher: "Tenho certeza que vamos sair daqui enriquecidos com as palestras de especialistas em previdência e com propostas que colaborem para que se faça uma reforma justa e humana".
Depois da abertura solene, o evento segue com a primeira palestra do dia, feita por Natal Léo, presidente do Sindiapi, sobre “A Previdência de Hoje”.