Os 33 deputados eleitos, entre eles, o presidente da UGT-SP, Luiz Carlos Motta, terão de redobrar a unidade para evitar novos retrocessos trabalhistas
Data de Publicação: 16/10/2018
A partir de 1º de fevereiro de 2019, início da próxima legislatura no Congresso Nacional, os 33 deputados federais que vão compor a bancada sindical terão de redobrar a unidade entre si para evitar a aprovação de novos retrocessos trabalhistas. É que com os resultados das eleições de 7 de outubro a classe trabalhadora perdeu 18 representantes na Câmara dos Deputados em relação à eleição de 2014, quando a representação sindical contava com 51 parlamentares.
Levantamento feito pelo Diap revela que dos 33 defensores dos direitos dos trabalhadores, 27 são reeleitos e apenas seis são novos. Entre eles, o presidente da UGT-SP e da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, eleito com 75.218 votos.
No Senado as urnas também decretaram considerável redução da bancada trabalhista. Dos nove representantes que os trabalhadores contam atualmente, apenas os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Paulo Paim (PT-RS) se reelegeram. Os novatos na bancada são Jaques Wagner (PT-BA) e Major Olímpio (PSL-SP).
Para Luiz Carlos Motta, “a redução do número de parlamentares defensores dos trabalhadores no Congresso Nacional não nos abate”. Ele complementa: “Somos de luta. Faremos o melhor combate, mesmo num território hostil”.