O Sindicato da Saúde de Jaú e Região esteve na tarde desta sexta-feira no MInistério Público do Trabalho (MPT) em Bauru para tentar uma mediação que resolva o impasse do não-pagamento aos demitidos em junho pela Santa Casa de Bariri. O hospital chegou a propor pagar em parcelas os valores da rescisão, mas não cumpriu na época. Na audiência de hoje, o interventor do hospital nomeado pela Prefeitura de Bariri diz que não tem como intervir e fazer o pagamento dos profissionais.
Presidente do Sindicato da Saúde, Edna Alves, que esteve no MPT acompanhado do advogado Nilton Volpato, disse que o caminho para receber o valores dos trabalhadores que representa será por meio judicial. "Vamos acionar tanto a Santa Casa de Bariri como a Prefeitura para que cumpram a lei e pague os funcionários que foram demitidos". Sem acordo e diante da negativa do interventor Fábio José Zenni de propor um calendário de pagamento, a Justiça será acionada.
Na audiência, o procurador se inteirou do assunto sobre atraso no pagamento de verbas rescisórias. Ele ouviu da procuradora de Bariri e do interventor que ambos não têm "legitimidade" para assumir o compromisso de pagar os funcionários. Ficaram de levar o caso à provedoria do Santa Casa.
Na verdade, quem comanda a Santa Casa hoje é a Prefeitura de Bariri, que no início de setembro interveio no hospital e afastou os administradores ligados à Organização Social Vitale. Sem a Vitale, tudo o que envolve o hospital passou a ser incumbência da Prefeitura. A Prefeitura, no entanto, diz que não vai se responsabilizar pelos demitidos em junho. Nem mesmo os demitidos quando da intervenção sabem quando vão receber.
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