- Santa Casa de Jaú não cumpre cláusulas da Convenção Coletiva desde julho de 2016 e causa prejuízo no bolso dos funcionários
- Nova proposta do sindicato patronal quer tirar as duas folgas mensais de quem cumpre jornada 12 x 36, não repõe a inflação anual, quer
acabar com 15 minutos de descanso do dia e acaba com o descanso noturno de 1 hora
# Apoio perde cerca de R$ 1.600,00 por ano ao ter que trabalhar 42 horas por semana, quando o correto é 36 horas. São R$ 122,00 mensais a menos no bolso de cada um pelas seis horas a mais de trabalho toda semana
# Técnico de enfermagem da Santa Casa de Jaú tem prejuízo de quase R$ 1.060,00 por ano no adicional de insalubridade.
( Cálculo é válido para quem tem salário de R$ 1.500,00 e recebe adicional de 20%)
O Sindicato da Saúde de Jaú alerta aos trabalhadores da Santa Casa de Jaú para que fiquem atentos, uma vez que podem ser convocados para definir pelo ESTADO DE GREVE no hospital contra o descumprimento de Convenção Coletiva desde 2016 e pela ameaça de tirar benefícios da Convenção.
A Santa Casa desrespeita cláusulas previstas na Convenção Coletiva 2016/2017. O hospital não paga corretamente o adicional de insalubridade sobre o piso da categoria e não respeita a jornada de 36 horas para os profissionais do apoio, exigindo que eles trabalhem 42 horas semanais.
A Santa Casa recusou assinar acordo para o período 2017/2018 e segue a orientação do sindicato patronal de retirar mais direitos na proposta para 2018/2019.
Funcionários da Santa Casa precisam se mobilizar para manter as conquistas históricas.
Uma assembléia geral para analisar o ESTADO DE GREVE vai ser marcada. “É hora da categoria se unir e decidir se entra em greve contra a Santa Casa ou se abaixa a cabeça e aceita perder dinheiro, folgas e benefícios”, alerta a presidente do Sindicato da SaúdeJaú, Edna Alves.
PROPOSTA INDECENTE - A mais recente proposta do sindicato patronal das Santas Casas prevê reajuste parcelado de apenas de 3%, contra a inflação de 3,53%. A proposta diminui o adicional noturno para 35% (hoje é 40%). A proposta eleva para 40 horas semanais a jornada para o Apoio, bem acima das 36 horas previstas na última convenção. E oferece pagar o adicional de insalubridade somente sobre o salário mínimo e não mais sobre o piso da categoria (cláusula da última convenção assinada). Não contente em retirar direitos, também deixa o trabalhador da jornada 12 x 36 sem folga. Também quer retirar o descanso noturno de 1 hora e os 15 minutos de descanso do pessoal do dia.
P/ DIRETORIA
EDNA ALVES
Diretora-Presidente