Isso vale tanto para a tradicional mídia impressa como para as redes sociais
O jornalista especializado em imprensa sindical, Sérgio Gomes, um dos fundadores e diretor titular da empresa de comunicação Oboré, abordou em sua palestra as maneiras mais corretas de se "comunicar a ação". Ou seja, apontou caminhos para o sucesso da informação no enfrentamento aos impactos da reforma trabalhista.
Segundo o palestrante, o primeiro passo para os sindicatos se comunicarem "e bem" com a categoria é planejar a comunicação. Exemplo: saber o que vai falar e para quem. Tão importante quanto, é identificar os veículos a serem utilizados (do próprio sindicato ou não). "É preciso ser ágil ao comunicar a ação. Seja no material impresso ou nas redes sociais".
União coordenada
A fim de demonstrar que a união coordenada faz a força, o palestrante, de 110 quilos, deitou-se no chão e chamou algumas congressistas para erguê-lo com apenas dois dedos das mãos de cada uma delas. "Viu-se que no começo elas não acreditaram que seria possível. Mas, depois de uma ação conjugada e do 'um, dois, três', elas me levantaram. Pois bem, assim devem ser nossas ações no sindicato junto à comunicação. Saber o desafio, se articular, acreditar na força da unidade e agir", disse.
Voz do trabalhador
Sérgio Gomes ilustrou sua palestra com jornais históricos da imprensa sindical brasileira como a coleção encadernada do jornal "A Voz do Trabalhador", publicado pela Confederação Operária Brasileira no início do século 20. Fez também uma espécie de dinâmica valendo-se da sua espontânea forma de se comunicar que, entre outros resultados, mostrou a importância da divulgação de notícias impressas e virtuais para que a conversa do sindicato com o trabalhador conscientize, mobilize e organize a classe trabalhadora ainda mais neste difícil momento para as entidades depois da reforma trabalhista.
fonte: ugt