A mobilização nacional foi decidida pelas centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Intersindical, Nova Central e CSP/Conlutas em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, dia 11, na sede do Dieese, em São Paulo.
O "Dia Nacional de Luta" será de paralisações nos locais de trabalho/fábricas e atos de protesto nos Estados. Em São Paulo, o grande ato será às 10 horas, em frente à sede da Fiesp, na Avenida Paulista, 1.313.
“Não é possível conviver com um desemprego que atinge mais de 13 milhões de pessoas, muitas no desalento, sem esperança de uma mudança positiva no País, com empresas fechando e cada vez mais trabalhadores ficando sem seus direitos, além de uma lei (reforma) trabalhista selvagem e desumana”, afirma Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical.
Em 2016, o número de subocupados no País era de 4,8 milhões de trabalhadores. Em 2018 esse número ultrapassa a casa dos 26 milhões de pessoas.
João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, disse que é importante mobilizar e parar. “O País precisa gerar empregos e esta luta envolve toda a sociedade civil. O Dia de Luta será o Dia do Basta, da classe trabalhadora e da sociedade”, afirma.
Fonte: Rádio Peão Brasil