O preço do dólar sobre o real muda todos os dias, várias vezes por dia. Mas não é apenas quem tem uma viagem marcada para fora do país que sofre os efeitos disso diretamente.
O que faz o dólar subir ou cair todos os dias?
Por que o dólar turismo é mais caro que o comercial?
Como o sobe e desce do dólar influencia sua vida?
Quando é hora de comprar dólar?
Como funcionam as compras em dólar no cartão de crédito?
Veja abaixo 3 efeitos da volatilidade do mercado de câmbio sobre o dia a dia das pessoas.
1. Produtos vendidos no Brasil mudam de preço
O câmbio está diretamente relacionado com a inflação. É fácil imaginar que itens importados fiquem mais caros quando o valor do dólar sobe sobre o real, mas não é apenas isso que acontece.
“A variação do dólar influencia a vida de todo mundo, impacta no custo de mercadorias que as pessoas consomem em todos os lugares, como itens de supermercados, combustíveis. É um efeito em cascata”, explica o professor Cláudio Carvajal, da FIAP.
Isso acontece porque, mesmo que um produto seja fabricado no Brasil, ele pode ter componentes importados – e, se o preço desses insumos subir, pode ser repassado para o valor final.
Pode ainda haver impacto sobre o preço dos combustíveis, que não afetam apenas quem se locomove de carro pelas cidades, mas encarece também os custos para entregar vários produtos, inclusive alimentos.
2. Exportadores ganham mais
Quando o dólar sobe, as empresas brasileiras que exportam seus produtos faturam mais. Os itens produzidos por aqui ficam mais baratos que nos países onde estão sendo vendidos. Com isso, dependendo ainda de outros fatores do cenário econômico, essas companhias então podem passar a investir e contratar mais, por exemplo.
3. Viagens para o exterior ficam mais caras
Quem está planejando viajar para outros países consegue identificar facilmente o peso do vai e vem do dólar. Isso porque o dólar turismo acompanha o movimento do comercial, e impacta os preços de passagens aéreas, hospedagem fora e, claro, a compra da moeda em espécie antes da viagem.
Fonte: G1