fonte: Federação Paulista da Saúde
Foi adiada para o dia 8 de maio, às 14h30, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, a audiência de conciliação que tinha por objetivo buscar um acordo para as negociações salariais dos mais de quatro mil trabalhadores representados pelo Sinsaúde Franca e Região. Marcada para esta quinta-feira, dia 5 de abril, às 13h30 horas, no TRT-15, deveriam estar presentes todos os sindicatos patronais. O principal representante dos estabelecimentos daquela região, o Sindhosfil, que está à frente das entidades filantrópicas, como a Santa Casa de Franca, não compareceu, o que colocou a Campanha Salarial em compasso de espera.
Se fizeram presentes o Sinamge, entidade que representa as empresas do setor de medicina de grupo; Sinog, que lidera o setor de odontologia e o Sindhosp, representante dos hospitais particulares. Entretanto, todos alegaram que ainda estão em processo de negociação com as empresas filiadas e por essa razão não poderiam apresentar nenhuma proposta objetiva.
Em Campanha salarial desde o início do ano, os trabalhadores têm data-base em março e aguardam o acordo para saber sobre o reajuste salarial, novos benefícios e a renovação dos direitos já adquiridos. Representando a categoria da saúde, estiveram presentes na audiência o vice-presidente do Sinsaúde Franca e Região, Luiz Carlos Vergara e o presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, a Federação Paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira.
Para Vergara, foi frustrante ver que depois de tanto tempo de negociação, os sindicatos patronais ainda compareceram sem levar uma proposta para encerrar as negociações. “Eles estão postergando uma decisão, sem demonstrar qualquer respeito aos trabalhadores da saúde, mas vamos continuar tentando negociar direto com as empresas, frisa ele. O presidente da Federeção, Edison de Oliveira, complementa mandando um recado para os trabalhadores: “ou os trabalhadores se mobilizam e vão atrás do que querem ou a qualquer momento vão perder tudo que foi conquistado pelo Sindicato. E aí, não vai adiantar reclamar. É preciso ter claro que o momento é agora”.