O Instituto de Desenvolvimento de Gestão, Tecnologia e Pesquisa em Saúde e Assistência Social (IDGT) assinou contrato nessa sexta-feira (16) com a Prefeitura de Bariri (56 quilômetros de Bauru) para administrar, em caráter temporário e emergencial, o Pronto-Socorro (PS) da cidade.
Sem receber por plantões de janeiro e fevereiro, médicos do PS deixaram de atender no último dia 7. Uma liminar judicial, contudo, obrigou a prefeitura a manter prestação do serviço de urgência e emergência e, no dia 12, foi decretado estado de emergência na saúde de Bariri.
Com o decreto, o município conseguiu realocar servidores de outras unidades para o PS e realizar processo seletivo simplificado para contratar médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem até a formalização da contratação direta de nova Organização Social (OS).
Até pouco tempo, a prefeitura mantinha contrato com a OS Vitale Saúde para a gestão do PS. Quando ele terminou, a entidade continuou prestando o serviço de forma emergencial, mas, em janeiro e fevereiro, a Câmara de Bariri não autorizou os repasses para ela.
Segundo o Executivo, o IDGT, de Caraguatatuba, gerenciará o PS até que processo de novo chamamento público seja concluído. A previsão para que isso ocorra é de 45 dias. "A documentação de abertura do chamamento já foi protocolada pela diretoria de saúde do município", diz, em nota.
PAGOS
Após receber os R$ 215 mil referentes a procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), a Vitale Saúde pagou, nesta quinta-feira (15), os 70% restantes dos salários dos funcionários da Santa Casa de Bariri, que estão em greve desde o último dia 11. Mesmo com o pagamento, a paralisação prossegue.