O Sindicato da Saúde realizou Assembleia Geral nesta quinta-feira (8/02) em três períodos. O objetivo foi ouvir a categoria que trabalha em hospitais filantrópicos e santas casas sobre a campanha salarial que está em andamento desde julho de 2017.
Os hospitais e o sindicato patronal (sim, os hospitais são filiados a sindicados) querem acabar com muitas conquistas do Sindicato da Saúde. Até agora não teve acordo porque o patronal quer aumentar a jornada do apoio de 36 para 42 horas, quer reduzir o adicional de insalubridade (pagando somente sobre o salário mínimo e não mais sobre o salário normativo) e quer diminuir as horas do adicional noturno (hoje, pagam até o fim da jornada noturna, que pode ser até 7h).
O Sindicato da Saúde já avisou que não assina a convenção coletiva nestes termos. Não dá pra perder direitos pacificamente. E não tem mais o que fazer a não ser levar o dissídio coletivo para o Tribunal, pois não teve acordo no TRT na mesa de conciliação em Campinas.
Sem acordo, ou a categoria cruza os braços como forma de protesto ou deixa para o tribunal julgar nossas reivindicações.
Grande público - Ao longo do dia grande número de trabalhadores participam da assembleia, realizada às 9h, às 15 e às 19h. A presidente Edna Alves coordenou a assembleia e falou dos males da Reforma Trabalhista, da perda de direitos que o governo federal e deputados enfiaram na goela do trabalhador.
Ela também falou do andamento das negociações e recebeu aprovação da categoria para levar para os tribunais o dissídio coletivo. Agora é seguir em diante e tentar acordos individuais com os hospitais da base territorial e esperar que a Justiça se manifeste.