Dos 11 vereadores da cidade, apenas um não compareceu à sessão no fim de tarde desta sexta-feira ensolarada: Julio Cesar Saes. Os demais votaram por unanimidade o projeto de subvenção à Santa Casa, como também outros projetos de repasse de verbas à APAE e à Legião Mirim.
O vereador Marcos Rogério Soares de Goes, o segundo mais votado da legislatura, questionou a pressão feita pelo Sindicato da Saúde para o chamamento urgente dos vereadores. Em entrevista ao portal S2 Notícias e diretamente à presidente do Sindicato da Saúde, Marcos reclamou de ter de comparecer à sessão "usando terno" e sob o risco de ter desconto de R$ 2 mil nos seus vencimentos. Na verdade nenhum vereador foi à sessão de terno.
Marcos não aceita que uma "entidade" tenha feito pressão para marcar a sessão na tarde de sexta-feira. A presidente Edna Alves explicou que o sindicato pressionou a presidência da Câmara para antecipar a sessão e assim agilizar a aprovação da lei e o repasse à Santa Casa. Se a sessão fosse só na segunda-feira, conforme previsto, a publicação na imprensa ocorreria só no dia 27/01, portanto, a Prefeitura de Macatuba só poderia repassar os valores do dia 29 em diante.
"Com a sessão realizada na sexta-feira os funcionários poderão receber uma semana antes do que receberiam se a sessão fosse só na segunda-feira. O Sindicato fez o que cabe a nós, que é defender o trabalhador. O vereador é eleito pela população e precisa estar à disposição, mesmo no recesso. Quem não quer ser vereador que renuncie ao mandato", avisou.