- Prefeitura deve fazer repasse na segunda-feira à Santa Casa, que promete pagar os funcionários logo em seguida
- Vereador Marcos Goes, de Macatuba, reclama da "pressão" do
Sindicato da Saúde para que sessão extraordinária fosse antecipada de segunda-feira à noite para a tarde de sexta-feira
No horário em que muitos costumam fazer "happy hour", vereadores de Macatuba aprovaram nesta sexta-feira (19/01) projeto de lei de concede subvenção à Santa Casa de Macatuba. A sessão extraordinária foi realizada às 16h e durou menos de 40 minutos no salão nobre da Prefeitura. O Sindicato da Saúde de Jaú e Região acompanhou a sessão. Agora, espera que o pagamento seja regularizado no hospital.
O projeto será publicado na imprensa neste sábado (20/01), autorizando o Município a fazer o repasse ao hospital, permitindo assim que seja regularizado o pagamento dos mais de 80 funcionários. Os profissionais da saúde estão sem receber o pagamento de dezembro. E estavam até o início desta semana sem o décimo terceiro salário.
A presidente do Sindicato da Saúde, Edna Alves, diz que a intervenção e pressão do sindicato durante a semana permitiu a antecipação da sessão de segunda-feira para esta sexta-feira. O presidente da Câmara, Ricardo Genovêz, atendeu aos apelos do sindicato e dos funcionários do hospital e convocou os vereadores com cerca de 24 horas de antecedência, uma vez que a Casa de Leis está de recesso (a popular férias).
Repasse mensal - O projeto prevê o repasse de verbas à Santa Casa no valor de R$ 2.566,244 para manutenção do Pronto Socorro (atribuição do Município) e outros valores para que a Santa Casa faça o gerenciamento do Programa Saúde da Família e outras especialidades (também serviços de competência da Prefeitura).
O valor do repasse equivale a R$ 213 mil mensais para o Pronto Socorro da Santa Casa - o valor é verba do SUS e transferida pelo Município ao hospital, uma vez que Macatuba não tem serviço próprio de urgência e emergência, por isso contrata a Santa Casa.
No dia 18, em conversa com diretor administrativo da Santa Casa, Armando Soares de Oliveira, e com trabalhadores do hospital, a informação era de que o pagamento não foi feito à espera do repasse da Prefeitura. A Prefeitura informa que o hospital atrasou a prestação de contas, por isso não teve como votar o projeto de lei no fim do ano passado.