Em coletiva de imprensa realizada ontem, a mesa diretora da Santa Casa informou que auditoria interna realizada no hospital, a partir de 2009, levou à ação que deixou indisponíveis os bens de nove pessoas que atuavam na filantrópica – apenas um funcionário permanece nos quadros da entidade.
Conforme o Comércio noticiou ontem, a 1ª Vara Federal em Jaú determinou o bloqueio de bens de nove pessoas acusadas de improbidade administrativa. O grupo atuou entre os anos de 2005 e 2009. Ao todo, mais de R$ 700 mil foram bloqueados.
Os bens bloqueados são da ex-diretora administrativa Jovani Maria Gil de Andrade e Silva (R$ 342 mil), Roosevelt Andolphato Tiago (R$ 149 mil), Deivis Manoel Gonçalves (R$ 94,5 mil), Samuel Fortunato (R$ 94,5 mil), Dione Maria Othero Biazetti (R$ 16,4 mil), Gerson Correa (R$ 16,4 mil), Altineu Mamede Boldo (R$ 5 mil), Célia Regina dos Santos (R$ 5 mil) e Rosimeire Torchetto de Oliveira (R$ 61,8 mil).
Os réus passaram pelo hospital como funcionários ou prestadores de serviço.
Histórico
A auditoria foi aberta em 2009 porque a diretoria desconfiou de irregularidades na contabilidade do hospital, como superfaturamento. “Foram constatadas algumas irregularidades. Assim que a auditoria foi terminada, mandamos os documentos para a polícia”, explicou ontem o provedor Alcides Bernardi Júnior. A Santa Casa não figura no polo passivo da ação.
O caso foi investigado, encaminhado ao Ministério Público Estadual, que encaminhou a apuração ao Ministério Público Federal em Jaú.
A reportagem acionou o advogado da ex-diretora administrativa, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. (JGD)