"Estado de Greve" pode ser decretado se pagamento não sair até dia 10/11
A presidente do Sindicato da Saúde de Jaú e Região, Edna Alves, e a diretoria Sofia Borges, estiveram na manhã de quinta-feira na Associação Hospitalar Thereza Perlatti. Outra assembleia ocorreu às 15h. A primeira reunião no local foi na noite de quarta-feira.
A assembleia foi para esclarecer questões sobre atraso de salário no hospital, sobre a reforma trabalhista que entra em vigor neste dia 11 e sobre o andamento das negociações salariais.
As dirigentes sindicais falaram com os trabalhadores e entregaram a cartilha sobre as mudanças trabalhistas que entram em vigor neste sábado. (a versão digital está em nosso site e no facebook).
Sobre o atraso no pagamento, Edna Alves disse que em reunião com a direção do hospital ficou previsto que os funcionários receberão nesta sexta-feira, dia 10.
Caso isso não ocorra, todos foram avisados que será pedida fiscalização do Ministério do Trabalho e decretado o "estado de greve" como forma de pressionar a administração a resolver a pendência que atinge cerca de 300 trabalhadores.
Sobre a campanha salarial, a informação passada aos funcionários é que não foi fechado o acordo com o Sindhosfil (sindicato patronal), porque os hospitais querem retirar direitos, principalmente na jornada do apoio (hoje é de 6h diárias e querem elevar para 8h). Sem acordo, a negociação deve ir para os tribunais.
Sobre a Reforma Trabalhista, o Sindicato da Saúde informou que o trabalhador perde uma série de direitos historicos com a nova lei que entra em vigor dia 11. Edna Alves alertou aos funcionários para que não assinem nada sem uma consulta prévia ao sindicato.
Avisou ainda que se for formada a "comissão interna" de trabalhadores, caberá a essa comissão a negociação salarial. Mas deixou claro que o Sindicato da Saúde está à disposição para atender aos associados e aos novos sócios. O sindicato passará a representar apenas quem contribui com a entidade.
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