O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindiap) da União Geral dos Trabalhadores (UGT) alerta a população para que se atente aos fraudadores que, usando os mais diversos artifícios, tentam a todo custo extorquir os assegurados do INSS.
“Esse é um tipo de golpe que acontece há muito tempo, mas acaba se intensificando com a proximidade do fim de cada ano e que, assim como qualquer modalidade de crime se adapta as novidades tecnológicas e aos costumes da população que também vão mudando”, explica Natal Leo, presidente nacional do Sindiapi.
Natal explica que o INSS e o Conselho Nacional da Previdência não solicita aos segurados dados por meio eletrônicos ou por telefones. “É preciso ficar muito atento, pois segundo dados divulgados pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, em julho deste ano já foram registradas 732 denúncias relatando esse tipo de fraude, enquanto em todo o período de 2016 foram cadastrados 948 relatos”, disse.
A abordagem dos fraudadores costuma acontecer da seguinte forma: os criminosos entram em contato, por telefone, com segurados e se identificam como integrantes do Conselho Nacional de Previdência (CNP) oferecendo algum tipo de benefício. Afirmam que o aposentado ou pensionista teria direito a receber valores atrasados, geralmente, grandes quantias de dinheiro, e pedem que entrem em contato com eles por meio de um número de telefone.
Quando o cidadão faz a ligação, os fraudadores pedem ao segurado que informem dados pessoais e solicitam o depósito de determinada quantia em uma conta bancária, para liberar um pagamento que não existe.
O presidente do Sindiapi lembrou também que os pagamentos feitos ao INSS pelos segurados não tem nenhuma ligação com planos de previdência privada.
Natal Leo enfatizou que em hipótese alguma o aposentado deve fornecer dados pessoais ou sigilosos para terceiros em busca de revisão, para não depositar dinheiro antecipado para concessão de benefícios e que o INSS não está convocando segurados para nenhum tipo de resgate e que em caso de dúvidas, o melhor a fazer é procurar seu sindicato ou comparecer a um posto do INSS.
Caso o cidadão seja vítima desse tipo de abordagem é importante registrar imediatamente um boletim de ocorrência na Polícia Civil e comunicar a Ouvidoria Geral da Previdência Social, pelo número 135 ou acessar a página da Secretaria de Previdência (
www.previdencia.gov.br) na internet.
O Sindapi-UGT também está a disposição para qualquer esclarecimentos por meio do telefone (11) 9.9658-1658, Natal Leo.