Farmácia Popular encerra suas atividades em Jahu. UPA vai virar outra coisa diferente do que foi programada
A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Saúde, informa à população que, por determinação do Ministério da Saúde, a partir de 31 de julho, o posto da Farmácia Popular em Jaú encerra suas atividades. A medida foi tomada em função de mudança na forma como o governo federal mantém o programa, que fornece medicamentos mais baratos ou gratuitos.
A unidade funciona na Rua Marechal Bittencourt por meio de convênio com a Prefeitura, que custeia o quadro de funcionários. O Ministério da Saúde subsidia a medicação.
“As unidades da Farmácia Popular não estão fechando apenas em nossa cidade, mas no Brasil todo. A parceria com as drogarias particulares do Programa Aqui tem Farmácia Popular se mantém. Nesses locais, além de descontos em determinadas fórmulas, os cidadãos podem obter remédios gratuitos para asma, diabete e hipertensão. Os seis profissionais que trabalham nesse local serão transferidos para outras unidades de saúde. O imóvel onde atualmente funciona a Farmácia Popular volta para as mãos do Município. O prédio é alugado. Faremos a devolução do imóvel ao proprietário”, afirmou o secretário de Saúde, Wagner Brasil de Barros em entrevista coletiva.
Ainda conforme o secretário, o valor repassado pelo Ministério para manutenção das unidades da Farmácia Popular será mantido. “O valor é de R$ 12 mil mensais, e será utilizado pela Secretaria de Saúde para aquisição de medicamentos”.
O posto da Farmácia Popular em Jaú foi inaugurado em outubro de 2008. No fim de 2012, o prédio ficou fechado para atendimento ao público devido a furtos ocorridos no local. Após investimentos em segurança do imóvel, a drogaria voltou a funcionar.
Durante a entrevista coletiva, o secretário de Saúde também falou sobre a readequação da finalidade da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Residencial Bernardi. “Nos dias 25 e 26 deste mês, estivemos em Brasília em uma mesa redonda. Fomos atendidos pelo secretário executivo do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Figueiredo Nardy. Protocolamos pedido do Município para que, naquele espaço, funcionem as 23 especialidades que atualmente são ofertadas à população no antigo prédio do São Judas, centralizando o atendimento. A única exigência do Ministério é que na UPA tenha médicos 24 horas. O local funcionará até às 17h como um núcleo de especialidades e, após esse horário, serão disponibilizados clínicos gerais para realizarem o pronto atendimento. O projeto foi protocolado junto ao órgão. Aguardamos um aval do Ministério para iniciar as atividades no local”. Segundo o secretário, no Brasil, há cerca de 400 UPAs em vários Municípios que estão com problemas burocráticos.
Além disso, o secretário solicitou ao Deputado Federal Roberto de Lucena verba para informatização da rede municipal de saúde, com objetivo de melhorar a administração da Saúde. “Também estamos com várias licitações em andamento para aquisição de medicamentos de ordem judicial, medicamentos para rede básica e de material de enfermagem.