Lamentavelmente, o Senado Federal não cumpriu seu papel de exercer o poder Legislativo amplo como representante dos Estados na questão da Reforma Trabalhista. Ao aprovar o projeto de mudança nas leis trabalhistas, sem fazer qualquer alteração no texto aprovado na Câmara, os Senadores deixaram de legislar para a sociedade brasileira e passaram a atender aos interesses do setor empresarial e do capital especulativo, ficando, de quatro ao apelo de um Governo que vem prestando um desserviço ao País, ao defender interesses pessoais em detrimento ao interesse maior da Nação.
Para a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Reforma Trabalhista é injusta e cruel e foi feita sem a devida discussão com a sociedade, o que claramente prejudica toda a classe trabalhadora e sua organização.
Essa Reforma Trabalhista cumpre um desserviço à sociedade, pois retira as garantias asseguradas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promove a precarização das relações de trabalho e um enorme retrocesso social.
A UGT rechaça esta votação que resultou na aprovação do projeto e se compromete em continuar na luta contra as medidas que não atendem aos princípios de uma sociedade justa e igualitária, que busca o desenvolvimento econômico e o combate a miséria por meio de políticas trabalhistas que promovam segurança para a classe trabalhadora, melhor distribuição de renda e aquecimento do mercado interno, com investimento no mercado produtivo, em detrimento ao setor especulativo.
Nossa luta não acaba agora, ela está apenas começado!
Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT)