As centrais sindicais prometem manter a pressão sobre os deputados e senadores para não votarem contra o trabalhador brasileiro. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) está convocando para a próxima quarta-feira, dia 24 de maio, sindicatos e trabalhadores para a “Marcha e Ocupação de Brasília”, a fim de pressionar os parlamentares para não aprovarem o desmonte da Previdência Social, dos direitos trabalhistas e das organizações sindicais.
Ainda não há data definida para a votação definitiva da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Já a Reforma Trabalhista está em discussão nas comissões do Senado Federal.
Ricardo Patah, presidente da UGT Nacional, ressalta a importância da mobilização dos sindicatos e afirma que quanto mais representantes dos trabalhadores estiverem no local, mais força o movimento tem na conquista da justiça.
O presidente da Federação Paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira, convoca os trabalhadores para os protestos em Brasília e em todo o Brasil. “O momento é de impedir que estes retrocessos sejam aprovados no Congresso Nacional. Vamos resistir a estes ataques contra os direitos trabalhistas”, diz.
A Marcha terá a participação de outras organizações sindicais, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central da Classe Trabalhadora (Intersindical), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).