Edna Alves, do Sindicato da Saúde de Jaú, integrou a mesa da audiência pública que esclareceu os repasses da Prefeitura de Pederneiras à Santa Casa daquela cidade. Ela falou sobre a crise no hospital e o não-pagamento de metade do abono de fim de ano de 2016, a dificuldade em ter acesso à direção hospitalar, os problemas com os trabalhadores que estão sem receber e os erros nas rescisões das 23 demissões na Santa Casa ocorridas no ano passado.
De acordo com a presidente, quase a totalidade dos funcionários da Santa Casa não é sócia do Sindicato da Saúde. Por isso conclamou a todos para apoiar as ações do sindicato, incluindo se associar e não se opor à presença dos sindicalistas no hospital, como também a não assinarem cartinhas que tiram recursos do sindicato e o enfraquece na luta contra os patrões.
Edna pediu aos funcionários para verificarem se a Santa Casa deposita em dia o FGTS e lembrou que está marcada audiência trabalhista sobre o atraso no pagamento do abono. "O sindicato pediu uma solução em nome de todos os funcionários e não apenas dos sindicalizados", diz Edna, que lembrou a situação de Igaraçu do Tietê, que fechou o hospital da cidade há dois anos, e de Itapuí, cujo hospital também ameaça fechar as portas.
Por fim, Edna Alves pediu "socorro" ao prefeito para que disponibilize recursos e ajude a encontrar saída em benefício do hospital, dos funcionários e de toda a população. Falou que o voto dos funcionários ao prefeito ex-colega de trabalho é uma procuração para o prefeito atuar e defender tudo o que se relaciona à cidade.