A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e as demais centrais, com apoio do Dieese, reuniram sindicalistas de todo o País no seminário "Reforma da Previdência – desafios da ação sindical", que esta acontecendo no auditório do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, filiado à UGT, até o dia 8. A abertura aconteceu na terça-feirae contou com a presença de dezenas de trabalhadores, sindicalistas e advogados e de Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores
Por meio de painéis e debates sobre os impactos da proposta do governo de reforma da Previdência para os trabalhadores, a ação tem como objetivo, ao final, definir uma proposta unificada das centrais para alterar a PEC 287.
"Serão dois dias de muito trabalho. Queremos um Brasil de todos. Precisamos unificar nossa voz pelo trabalhador. Por isso é tão importante a reunião das centrais, a base técnica do Dieese, os dados do Diap, a experiência da Organização Internacional do Trabalho. O problema não é ter reforma, é a maneira como a Reforma da previdência foi apresentada. Em algumas cidades do Nordeste, por exemplo, as pessoas morrem com 65 anos. E aí? Elas não poderão se aposentar antes?", disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
"A luta não é apenas para brecar ou alterar essa ou aquela reforma. A questão para nós, sindicalistas, é a luta pelo trabalhador, a pessoa mais importante nesse contexto, aquele que produz riqueza em qualquer lugar do mundo. Lutamos pelo futuro do trabalhador", disse Chiquinho Pereira, secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT e presidente do Sindicato dos Padeiros.
Entre os participantes do seminário, estavam Eduardo Fagnani, da Unicamp; Fátima Guerra, do Dieese; Toninho, do Diap; entre outros.O seminário termina nessa quarta-feira (8).
Os próximos passos serão a pulverização desse conteúdo nos Estados brasileiros e, no dia 22/02, a visita das centrais sindicais ao Congresso Nacional para apresentar a proposta unificada.