Na manhã desta quarta-feira, 11 de janeiro, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) se reuniu, no Dieese (Departamento Intersindical Economia e Estudos Sócio Econômicos), com as demais centrais sindicais com o objetivo de definir ações a serem tomadas em 2017 para enfrentar no Congresso Nacional os projetos de reforma encaminhados pelo Governo que prejudiquem o trabalhador brasileiro.
“Nosso desafio é não apenas planejar, mas fazer a mobilização acontecer de fato. Essa é a urgência. Precisamos levar esse debate a todos os Estados para, unificados e alinhados, defendermos no Congresso as mudanças necessárias e apresentarmos alternativas, seja na reforma trabalhista, da Previdência ou em questões relacionadas à terceirização. Precisamos avançar nas ações, na prática”, disse Canindé Pegado, secretário Geral da UGT.
Os próximos passos previstos são a definição da agenda de mobilização, a definição da proposta unificada do movimento sindical sobre os projetos de reforma e a realização da jornada de debates estaduais. “Temos que mobilizar a sociedade desde que tenhamos uma proposta. Não adianta apenas ser contra ou a favor. É preciso detalhar nossa visão, detalhar o conteúdo, para, aí sim, mobilizar, agir e obter resultados satisfatórios”, finalizou Pegado.