Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o principal indicador das ações de saúde pública da população, a mortalidade infantil na região de Campinas caiu 38,5% nos últimos 15 anos. O levantamento é da Secretaria de Estado da Saúde, feito em parceria com a Fundação Seade. A taxa no ano passado foi de 9,1 óbitos de menores de 1 ano por mil nascidos vivos, ante 14,8 no ano 2000. A média de Campinas, formada por um bloco de 42 cidades, é a terceira menor entre os 17 Departamentos Regionais de Saúde — ao lado de São João da Boa Vista, também com 9,1, atrás de São José do Rio Preto, com 8,4, e Ribeirão Preto, com 8,5.
Se analisada apenas a cidade de Campinas, a média é menor, de 8,2, segundo os dados da Seade. Já levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde indica uma média diferente, e ainda mais baixa, de 7,97 mortes por mil nascidos em 2015.
Os números ficam dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera aceitável uma taxa de 10 mortes de menores de um ano por mil nascidas vivas. Em um ano, Campinas realiza cerca de 16 mil partos de residentes no município.
Para a coordenadora da Saúde da Criança e Adolescente da Secretaria de Saúde de Campinas, Tania Marcucci, o principal motivo da queda é o aprimoramento da assistência ao pré-natal, parto e assistência ao recém-nascido. “O incentivo ao aleitamento materno é fundamental, assim como a vacinação e exames durante a gravidez.” Em Campinas, 10% dos partos são prematuros. “Os dados de 2016 ainda não temos, mas podemos dizer que os casos de mortes por malformação têm aumentado. As mortes mais comuns ainda são problemas cardíacos e as síndromes.”