Caprichar no visual é tudo de bom, mas tem que ter cuidado. Só o ano passado, 900 mil cirurgias estéticas foram feitas no Brasil, procedimentos que podem ser perigosos e até matar.
Para conversar sobre esses riscos, o Bem Estar desta segunda-feira (11) convidou o cirurgião plástico, Doutor Luis Henrique Ishida e o dermatologista, Doutor Alexandre Filippo.
Dr. Ishida explica que as mortes por lipoaspiração são as mais comuns entre os procedimentos. É importante ressaltar que a lipoaspiração não é para emagrecer e sim para modelar e o médico tem que associar o volume de gordura que será retirado aos limites de segurança do paciente.
Os casos fatais estão ligados, na maioria dos casos, à falta de qualificação do médico. Para um médico estar habilitado em cirurgia plástica, ele precisa passar por 5 anos de residência médica, 2 anos em cirurgia geral e mais 3 anos em cirurgia plástica.
SERVIÇO
Para se certificar da formação do médico, qualquer paciente pode acessar o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e verificar se o nome do profissional está cadastrado.
Isso pode ser feito também através de um aplicativo. A SBCP lançou recentemente um aplicativo para smartphones que contém informações sobre procedimentos reparadores e estéticos, além de dados do profissional associado, como endereço e telefone para contato.